As plantas de forração são pequenas, algumas até miúdas, que servem para deixar jardins mais bonitos. Podemos dizer que é uma espécie de “técnica” que ajuda a deixar a parte externa mais bonita, fazendo uma espécie de acabamento.
Dispomos das seguintes espécies:
Cravina - Dianthus Chinensis
Originária da Ásia e Europa, de 30-40 cm de altura. Com flores simples, podendo ser rosa, vermelha, arroxeadas, branca ou com mais de uma cor. É cultivada para formação de conjuntos isolados, a pleno sol, em canteiros ricos em composto orgânico, de boa drenagem e irrigados periodicamente. Aprecia clima frio. Multiplica-se por sementes que devem ser postas para germinar no período do outono para florescerem nos meses de inverno e primavera.
Érica - CupheaGracilis
Nativa do Brasil, pode alcançar de 20-30 cm de altura, com folhas sempre verdes e flores pequenas, lilases ou brancas, tornando-se rosa-claras com a idade, formadas durante o ano todo. É muito utilizada em jardineiras, em forrações ou conjuntos, em canteiros a meia-sombra ou pleno sol, enriquecido com matéria orgânica, de boa drenagem e com irrigações periódicas. Apropriada também para plantios entre pedras. Deve-se evitar que seja podada. Não tolera o frio. Multiplica-se por sementes e por estacas do ponteiro preparadas e postas para o enraizamento no final do inverno.
Gota-de-orvalho - EvolvulusPusillus
Nativa do Brasil, pode alcançar 5-10 cm de altura, com ramagem muito fina e delicada. As flores, que se abrem pela manhã, são solitárias, brancas e pequenas, formadas na primavera-verão. É muito resistente a solos secos, podendo ser utilizada em vasos e jardineiras. Presta-se também para forrações, ou mesmo para substituir o gramado. Não tolera geadas e baixas temperaturas de inverno. Multiplica-se facilmente por mudas. Também pode ser propagada através do processo de estaquia e posta a enraizar em qualquer época do ano.
Maranta-pena-de-pavão - MarantaLeuconeura
Originária do Brasil, pode alcançar de 15-20 cm de altura e com folhagem ornamental. Folhas horizontais, lisas, verde-acinzentadas com manchas escuras formando desenhos. Suas flores são brancas. Apropriada para cultivo em vasos e como forração, em canteiros a meia-sombra, com terra rica em matéria orgânica, permeáveis e mantidos úmidos. Muito exigente em água, é sensível a geadas, sendo mais indicada para cultivo em regiões tropicais e subtropicais. Multiplica-se facilmente por divisão da planta ou pela ramagem já enraizada, efetuada em qualquer época.
Hera Roxa - Hemigraphis alternata
Originária da Ásia tropical, de 15-20 cm de altura, de folhagem arroxeado-prateada, brilhante, muito ornamental. Flores de cor branca, formadas no verão. É adequadas para jardineiras e forração em canteiros a pleno sol, não resite a climas frios, perdendo partes das folhas no inverno. Multiplica-se facilmente pela separação da ramagem já enraizada e por estacas em qualquer época do ano.
Gravatinha - Chlorophytum comosum
Originária da África do Sul, de 15-20 cm de altura, achatadas e verdes, com algumas variações, folhas com faixaas brancas ou amarelas, no centro ou nas margens. Flores brancas formadas durante o verão. É cultivada em vasos, forrações, a meia sombra. Tolerante a baixas temperaturas. Multiplica-se pela separação das mudinhas formadas nas inflorescências.
Barba de Serpente - Liriope muscari
Originária da China e Japão, de 20-30 cm de altura. Folhas verdes e brancas e flores azul-violeta ou branca, formadas no verão. Cultivada em pleno sol ou a meia sombra, em canteiros ricos em húmus. Aprecia o frio.
Lírio do Zéfiro - Zephyranthes rosea
Originária da América Central com de 20-30 cm de altura. Folhas formadas a partir da base, longas e reclinadas, que desaparecem no inverno. Flores solitárias cor de rosa, formadas no fim do verão. Cultivadas em canteiros enriquecidos pelo sol, formando grandes grupos no chão ou no vaso. Multiplica-se por touceiras no fim do verão, após o florescimento.